Para melhor sustentar os seus argumentos, Juca Manjenje foi obrigado a recorrer a história, olhando no século XV quando aconteceu a grande expansão Europeia, altura em que os europeus saíram do seu território para o mundo fora, onde depois sucedeu a escravatura, dificultando e diminuindo a capacidade de força produtiva de África. Com o fim da escravatura que desenvolveu a colonização, onde a igreja ocupou papel de destaque, nasce um fenómeno resultante desse contacto com os países, que é a chamada mundialização.
Segundo o sociólogo, é a partir desses conceitos que se começa a discutir os problemas sociológicos de África, a chamada mundialização que na sua óptica, entende-se pelo facto dos países estarem em contactos entre si.
Já para o Historiador Fernando Feca, afirma que o pan-africanismo foi um movimento político e cultural que considerou os africanos, descendentes dos africanos além fronteira, como um único conjunto. Para Feca, o Pan-africanismo consistiu em regenerar e unificar África, assim como incentivar o sentido de solidariedade entre as populações do mundo.
Segundo o mesmo, dentre os nomes dos pan-africanistas, constam também os angolanos: Agostinho Neto, Holden Roberto e Jonas Malheiro Savimbi.
E por sua vez o Economista José Sapi, considera que até agora somos colonizados, para o mesmo somos escravos modernos dos europeus. Dizia ainda que nos recursos naturais mais importante do mundo, Angola contribuiu com mais de 65 por cento, Sapi salientou que a União africana tem como objetivo fulcral mediar conflitos, que surgem normalmente a nível interno, e muitas das vezes em situações externas, devidos os interesses económicos. “O europeu ainda olha o africano como elo mais fraco do ponto de vista científico» lamentou.
De acordo ainda com o economista, os líderes africanos não dão importância nas cientificidades, recordando um dos pronunciamentos da Ministra da educação Luísa Grilo, que dizia que 1 por cento do OGE é cabimentado na investigação científica e infelizmente não acontece.