O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação realçou, após rubricar o acordo, em Luanda, a sua importância para a cooperação portuguesa, sublinhando que está alinhado com os objetivos estratégicos de cooperação que se pretende desenvolver com Angola e com os objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas.
“Este modelo corresponde à evolução da cooperação entre os nossos dois países”, declarou Francisco André, destacando “a liderança e iniciativa” que as autoridades angolanas demonstraram neste processo.
“Estaremos juntos no fim para avaliar de forma objetiva os resultados do programa”, acrescentou.
Francisco André, que se encontra em Angola no âmbito da cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), indicou que a visita vai servir também para passar em revista vários assuntos da cooperação portuguesa com a administração pública angolana e fazer um ponto de situação.
Mas servirá principalmente, prosseguiu, para na semana em que se celebram os 25 anos da CPLP “reforçar os laços entre os dois países” e programar a relação futura no próximo quadro europeu de cooperação externa, onde Portugal e Angola estão envolvidos.
O diretor do gabinete de quadros do Presidente da República, Edson Barreto, referiu que o acordo reforça “e muito, os laços de cooperação e amizade entre os dois países” e dá sequência a um memorando de entendimento assinado em 2018.
Trata-se, neste caso, do envio de 100 estudantes angolanos para o Instituto de Educação da Universidade do Minho, para fazerem cursos de mestrado em metodologias especiais do pré-escolar, ensino primário e primeiro e segundo ciclo, explicou.
O acordo, concretizado com o envio de estudantes angolanos para Portugal, já realizado em maio passado terá uma contribuição financeira do Camões — Instituto da Cooperação e da Língua para implementação do projeto no valor de 150 mil euros.