Fonte: JA

O supervisor provincial do Instituto de Desenvolvimento Agrário no Huambo avançou que, na última campanha agrícola, Mais de quinhentas famílias camponesas, nos municípios do Huambo, Bailundo, Londuimbali, Caála, Ecunha, Longonjo e Cachiungo, estiveram envolvidas, na última época agrícola, no cultivo de arroz, com uma área de 63 hectares.

Joaquim Pinto Afonso explicou que, apesar dos 63 hectares cultivados, em que se previa colher cem toneladas de arroz, a safra está, infelizmente, muito longe de ser atingida, devido ao período de estiagem que, no último ano, se registou na província, sendo que as primeiras colheitas feitas revelaram um fraco aproveitamento.

Os municípios do Huambo, Bailundo, Londuimbali, Caála, Ecunha, Longonjo e Cachiungo estão a servir, de acordo com o supervisor, de experiência-piloto para o cultivo do arroz, mas por irregularidade de chuvas, visto que a produção do cereal é desenvolvida em zonas com abundância de água, os resultados têm sido negativos. O projecto conta com duas máquinas de descasque, localizadas no Bailundo e Ecunha, mas com capacidade limitada de processamento, atingindo, diariamente, apenas quinhentos a setecentos quilogramas. Mas, no entanto, os camponeses têm-se sentido estimulados a aumentar a produção do cereal, visto que deixaram de fazer o descasque de arroz de forma manual, cujo processo é considerado penoso.

O arroz produzido no Huambo, em virtude da ínfima produção, é comercializado, ainda, localmente. Joaquim Pinto Afonso disse que a intenção de alargar os campos de cultivo, para um total de cem hectares de terras, na próxima campanha, a fim de permitir o fomento e produção deste cereal na província.

 

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