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“Matura” é o título do novo disco da cantora angolana Jéssica Areia, que é apresentado ao público hoje, no Brasil, com temas que trazem uma mistura das raízes tradicionais e folclóricas de Angola, com nuances afro-brasileiras do candomblé, numa linguagem musical moderna.

A ser colocado à disposição do público em todas plataformas digitais, o CD, que para a cantora abre as  portas a outros estilos, inclui parcerias com músicos brasileiros e é o resultado de anos de experiência, depois de “Olisesa”, o álbum de estreia, colocado no mercado em 2014.O novo CD, assente nas vivências da cantora, aposta na fusão entre os ritmos ancestrais e a criação contemporânea. As melodias simples, são o cordão de ligação que conduz às histórias, aos ritos e rituais de um povo, com construções textuais cantadas nas línguas nacionais umbundo, kimbundo, kikongo e português.  

Em “Matura”, Jéssica revela canções feitas em parceria, como “Pranto do vento”, com a brasileira ThamiresTannous, “Kikongo”, com Leonardo Mendes, e “Muzonguê”, com Cauê Silva e letras do escritor José Eduardo Agualusa. O cantor, compositor e produtor guineense Manecas Costa também participa no CD. 

Gravado nos estúdios Plugin e Rupestria Produções, em Fevereiro de 2021, por Leonardo Mendes, o CD foi masterizado no Submarino Fantástico, por Octávio Carvalho e teve a participação especial de Xuxa Levy e Ermi Panzo.Com uma licenciatura em Educação Musical e Pós-Graduação em Regência Coral, Jéssica Areia tem apostado num misto de influências, que vão das suas raízes africanas ao fado.