Verifica-se uma clara pressão às lideranças das instituições do Estado e partidos políticos, por indivíduos conotados com enriquecimento ilícito e outras motivações ocultas, mas que vão sendo descobertas.
Esta pressão é diferente daquela que paralelamente ao poder efectivo sempre co-existiu e chamamos de poder sombra. Pois, faz pressão aos palácios, exclusivamente, para obtenção de proveito próprio, excedendo-se e tornando-se numa oposição matreira e muito mais feroz do que qualquer formação política, fazendo pressão as lideranças – uma subversão descarada da ordem.
O movimento de pressão ao palácio compreende indivíduos com poder financeiro e forte influência aos sectores de justiça, comunicação e até nas organizações político-partidárias, e, nos casos mais graves, controlo das forças militar e paramilitar.
Pela vontade deste movimento, a maior parte das nações já seriam uma ditadura. Mas, as nações são soberana e no caso da República de Angola, a soberania, una e indivisível pertence ao povo, que a exerce através do sufrágio universal, livre, igual, directo, secreto e periódico, do referendo e das demais formas estabelecidas pela constituição, nomeadamente para a escolha dos seus representantes.
Porém, Face ao impedimento legal, a pressão palaciana, sorrateiramente, investe na alteração da ordem constitucional e normalidade da lei, detendo os monopólio para criar instabilidade social.
Assim, se por um lado; o movimento de pressão aos palácio açambarca os concursos públicos que não os cumpre, por outro lado; jogando com os problemas sociais na média tradicional (rádio e televisão, onde, depois de corromper a produção, se torna criticador residente), atira-se ferozmente contra aqueles que não cedem às suas chantagens.
E, sendo criticador aos outros sem nunca assumir as suas participações e protagonismo na criação de tais problemas, tomam alguma atenção daqueles que ingenuamente, continuam a dar-lhes o excessivos privilégios que usam para adquirir mais vantagens pessoais, e de modo sucessivo abocanham, mais ainda, os orçamentos público via empresas fantasmas que eles introduzem no sistema com a conivência dos políticos e governantes com “rabo de palha”.
Por causa deste corporativismo repugnante, os problemas que vão desde o elevado índice de desemprego, a precariedade dos serviços de saúde, educação e segurança pública assim como a ineficiência da assistência social aos mais carenciados, se agudizam, gerando um terreno fértil para este inflamarem o mau relacionamento entre as instituições do Estado, os cidadãos e os partidos políticos. Sempre, no propósito de tentar abrir espaços para assaltar o poder.
Contudo, a última palavra pertence ao povo. Que conhecendo o movimento de pressão ao palácio, caracterizado para além de sua incapacidade de vencer pleitos eleitorais, pelo facto de seus elementos serem criminosos e descaradamente sabotadores das reformas das instituições do Estado, inclusive, dos partidos políticos.
Hoje, o povo está a se distanciar ainda mais dos ideais radicalistas dos períodos 1975-1999 e 2000-2018, ao mesmo tempo que elementos são denunciados, julgados e condenados pelos seus crimes, se materializa o Estado, efectivamente, democrático com muito mais liberdade, justiça social, multilateralidade, e, sobretudo, eficácia no cumprimento de suas tarefas fundamentais. E, as conquistas conlectivas, mandato após mandato emanado do soberano povo nas eleições.
O movimento de pressão ao palácio não está preparado para o desenvolvimento, nem tão pouco para uma sociedade de homens que mesmo estando nos comités dos partidos políticos: MPLA, UNITA, FNLA, PRS, Bloco Democrático, PALMA ou outro em que militam, colocam a cidadania acima de tudo e sendo patriota, defendem os valores da soberania de nossa República, elevando, concomitantemente, a irmandade, compreensão e solidariedade entre povos, abstendo-se das ofensas e outras tensões. Não se deixam manipular pelos promotores do ódio e hostilidade dentro das instituições, pois, se divididos somos vencidos, unidos nos fortalecemos e vencemos.
Somos milhões e contra milhões ninguém se luta! Nem a praga de marimbondos!