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Osvaldo Monteiro, entrevistado pelo Jornal de Angola por via telefónica, explicou que os trabalhadores decidiram entrar em greve devi-do ao incumprimento, por parte da entidade empregadora, dos pontos acordados durante a reunião realizada dia 4 de Março. 


Dos pontos acordados entre o sindicato e a entidade empregadora, frisou, constam a igualdade salarial dos trabalhadores por contrato interno aos da função pública, reposição dos subsídios suspenso em 2016, melhoria na alimentação e prestação de informação sobre a gestão da unidade hospitalar. 


O sindicalista disse que, apesar dos trabalhadores, entre enfermeiros, médicos e administrativos, estarem em greve durante 12 dias, os serviços essenciais, como urgências, internamento, laboratório e lavandaria, vão funcionar a 50 por cento. 


Osvaldo Monteiro disse que, além da reivindicação do incumprimento dos pontos acordados, os trabalhadores queixam-se, também, da discriminação e retaliação que os membros da comissão sindical sofrem, da parte da entidade empregadora. 


Com o objectivo de obter mais informações, o Jornal de Angola foi, ontem, ao Hospital Divina Providência, onde tentou, sem sucesso, contactar a direcção. Na secretaria geral, a nossa equipa de reportagem foi informada que não havia ninguém da direcção que pudesse falar à imprensa.


O Hospital Divina Providência está localizado no município do Kilamba Kiaxi e atende os serviços de Medicina-geral, Pediatria, Ortopedia, Ginecologia, Dermatologia, Endocrinologia, Estomatologia, entre outros.