Trata-se do director nacional do Governo Provincial de Estatística e Planeamento (GEP), do director nacional dos serviços hospitalares, técnicos de laboratórios, dentre outros para apoiar, com profundidade, os técnicos locais no controlo e propagação da doença.
Além disso, a província foi reforçada também com médicos insentivistas e não insentivistas que proporcionam uma formação técnico-profissional para asseguramento efectivo no centro de tratamento de covid-19 e no hospital central local cujos mesmos são também apoiados por técnicos do gabinete da ética e humanização que vão ajudar a prestar serviços e assistência aos doentes.
Os respectivos profissionais vão durante sete dias, dirigir uma formação técnica sobre as grandes endemias, tais como a tuberculose, a malária e o VIH-sida, segundo fez saber a ministra da saúde, Silvia Lutukuta.
Falando aos jornalistas no quadro da sua visita de um dia a província da Huíla, onde avaliou o estado da pandemia, a titular da pasta, sublinhou que apesar de ser preocupante, ainda assim é necessário que as populações redobrem as medidas de biossegurança para travar a propagação da doença na região sul do país, isto é, dirigindo-se ao único local de vacinação e receber a primeira e segunda doses, respectivamente, pois só assim é que se vai assegurar a imunidade e evitar invasão da doença no corpo humano.
Considerou que as pessoas estão seriamente a violar as regras de prevenção o que faz aumentar muitos casos, não obstante, as fronteiras com as províncias do Namibe e Cunene que levam alguns doentes para o Lubango a tratamento e cuidados, situação que requer o reforço e controlo das medidas epidemiológicas laboratorial, bem como de manejo.
“O sector está também a estudar a capacidade a testagem de RT-PCR localmente, bem como de logística como sendo um equilíbrio que deve haver entre a Huíla e o governo central”-disse.
“Estamos num momento bastante desafiante em função dos recursos que são poucos para melhorar a assistência dos nossos pacientes”, – reforçou.
Questionada sobre a possível cerca sanitária na província da Huíla, Silvia Lutukuta, descartou está hipótese, porquanto, este factor depender seguramente de uma análise de risco profunda sobre o caso e uma série de factores para o seu estabelecimento.
Para ela, antes de qualquer medida, é necessário olhar também aos factores de índole social, económico e epidemiológicos, pois, não há ainda critérios para se efetuar a cerca sanitária, sendo que a primeira medida passa mesmo pela sensibilização da sociedade a aferirem aos postos de vacinação.
A ministra da saúde e a delegação que a acompanha, após o encontro de cortesia que manteve com o governador da Huíla, Nuno Mahapi Dala, constatou o andamento do hospital de campanha, o centro de quarentena da centralidade da Quilemba, e várias obras em construção e reabilitação cujas mesmas, após a sua conclusão, vão prestar vários serviços hospitalares, bem como o centro de hemodiálise, e a ala de internamento dos pacientes com a covid-19.
A Huila tem um controlo de 1.889 casos confirmados, 123 óbitos, 1.496 recuperados e 270 activos.
Foto de: RFI