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UNITA NÃO QUER VER EMPRESA INDRA NO PROCESSO ELEITORAL E APRESENTA PROVIDÊNCIA CAUTELAR

𝑳𝒖𝒂𝒏𝒅𝒂 – 𝑼𝒏𝒊ã𝒐 𝑵𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝑰𝒏𝒅𝒆𝒑𝒆𝒏𝒅ê𝒏𝒄𝒊𝒂 𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝑨𝒏𝒈𝒐𝒍𝒂 (𝑼𝑵𝑰𝑻𝑨), 𝒎𝒂𝒊𝒐𝒓 𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒐 𝒏𝒂 𝒐𝒑𝒐𝒔𝒊çã𝒐 𝒆𝒎 𝑨𝒏𝒈𝒐𝒍𝒂, 𝒓𝒆𝒋𝒆𝒊𝒕𝒂 𝒂 𝒕𝒐𝒅𝒐 𝒄𝒖𝒔𝒕𝒐 𝒂 𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆𝒔𝒂 𝒆𝒔𝒑𝒂𝒏𝒉𝒐𝒍𝒂 𝑰𝑵𝑫𝑹𝑨, 𝒈𝒆𝒓𝒊𝒓 𝒐 𝒑𝒓𝒐𝒄𝒆𝒔𝒔𝒐 𝒆𝒍𝒆𝒊𝒕𝒐𝒓𝒂𝒍 𝒏𝒐 𝒑𝒂í𝒔. 𝑶 𝑮𝒂𝒍𝒐 𝑵𝒆𝒈𝒓𝒐 𝒆𝒏𝒕𝒓𝒐𝒖 𝒄𝒐𝒎 𝒖𝒎𝒂 𝒑𝒓𝒐𝒗𝒊𝒅ê𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒄𝒂𝒖𝒕𝒆𝒍𝒂𝒓 𝒋𝒖𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒐 𝑻𝒓𝒊𝒃𝒖𝒏𝒂𝒍 𝑪𝒐𝒏𝒔𝒕𝒊𝒕𝒖𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍 (𝑻𝑪).

A pouco menos de 100 dias para as eleições gerais em Angola, que devem ter lugar na segunda quinzena de agosto, como estipula a Constituição da Republica de Angola a UNITA entrou com uma providência cautelar junto do Tribunal Constitucional, na segunda-feira 16 de Maio, com vista à correção daquilo a que chama de “vícios eleitorais” que “podem perigar a lisura e transparência das eleições que se avizinham”.


Em fevereiro deste ano, o partido do Galo Negro já tinha manifestado a intenção de impugnar junto dos órgãos judiciais a contratação da INDRA, por parte da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), para o fornecimento da logística eleitoral nas eleições gerais em Angola.


“A INDRA NÃO É CREDÍVEL”

O partido liderado pro Adalberto Costa Júnior insiste no argumento de que a empresa espanhola “não é credível” e que “participou em fraudes eleitorais em eleições anteriores”.


“Uma empresa que ganhou o concurso no gabinete, na secretaria, quando a Lei da Contratação Pública, diz que, os concorrentes, tenham todos as mesmas oportunidades, tenham todos as mesmas possibilidades sem que o promotor do concurso procure privilegiar um dos concorrentes”, sublinha o secretário-geral do maior partido na oposição, Álvaro Daniel.

O secretário-geral da UNITA evoca ainda outras irregularidades, como a não fixação das listas eleitorais. Segundo Álvaro Chikuamanga Daniel, recorda que no último encontro entre os partidos políticos e o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, acompanhado pelo Ministro da Administração do Território, foram ignoradas as preocupações dos partidos, daí que a UNITA se viu obrigada a recorrer ao Tribunal Constitucional para a reposição da legalidade.


“Tivemos o processo eleitoral com os vícios que teve e isso levou a que alguns cidadãos não tivessem a possibilidade de se registrar ou [fazer a] atualização dos seus dados. Depois disso surgiu a fase da fixação da lista para permitir que os poucos ou muitos que se registaram e atualizaram os seus dados”, disse.

Fonte: Club-

Sul Notícias

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