Categories: LuandaPolítica

OMA DESTACA DESAFIOS DA MULHER NA ACADEMIA E DESENVOLVIMENTO

A secretária-geral da OMA, Joana Tomás, defendeu, esta segunda-feira 30 de Maio, em Luanda, que a sociedade e a academia devem encontrar e estabelecer formas de integrar, reconhecer e distinguir aqueles e aquelas que se destacam na disseminação do conhecimento diferenciado de qualidade e acessível, que não se confine ou fique caprichosamente fechado entre alguns.

Joana Tomás falava durante a abertura de uma mesa redonda sobre “A mulher, a academia e o desenvolvimento”, salientando a necessidade da abordagem do tema pelo papel e espaço que a mulher vem conquistando na sociedade.

A líder da OMA destacou a importância e o papel da mulher nas dimensões política, científica e social, no contexto angolano. Referiu que as questões sobre a mulher são transversais a todos os domínios da vida nacional, sobretudo no que diz respeito à relevância da sua intervenção no processo de transformação social, técnico-científica e a forma como impacta nos domínios do desenvolvimento e conhecimento.

Para a alta dirigente da organização feminina do MPLA, o debate torna-se oportuno num momento de particular sensibilidade eleitoral, propício ao surgimento e disseminação de várias ideias sobre diferentes temas da vida nacional, susceptíveis de criar confusão e dúvidas na mente do eleitor.

“Por isso e, porque queremos orientar o entendimento e a percepção dos angolanos, homens e mulheres, sobre o que está em causa, sugerimos este debate e a reflexão que nos vai levar a conhecer o percurso e o papel da mulher na academia e desenvolvimento do País”, destacou.

O secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugénio da Silva, afirmou que a presença das mulheres na sociedade tem-se revelado preponderante, pois têm ocupado lugares-chave.  Na academia, disse, também assumem papel relevante, sublinhando que 43 por cento dos 320 mil estudantes no ensino superior são mulheres. “Isso demonstra que a mulher ganhou consciência de que pode se formar para ocupar lugares que lhe são merecidos”, referiu.

A decana da Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto, Alice Ceita e Almeida, disse ser gratificante o percurso da mulher na carreira académica angolana, mas considerou serem ainda os números reduzidos na gestão, reitorias e docência. “É necessário continuar a fazer um esforço para que esses números melhorem, criar condições para que elas (as mulheres), uma vez licenciadas, mestradas ou doutoradas permaneçam na academia”, exortou.

Fonte: JÁ

Sul Notícias

Recent Posts

Toyota vai participar na Refinaria do Lobito e nas pescarias da Baía Farta

O Grupo Toyota pode associar-se à Refinaria do Lobito e a pescarias Baía Farta, admitiu…

1 ano ago

Preços sobem 0,09 por cento no sector alimentar

A variação de preços dos produtos da cesta básica da primeira para a segunda semana…

1 ano ago

OGE 2023 aprovado na generalidade

O Orçamento Geral do Estado (OGE) 2023 foi aprovado, esta segunda-feira, na generalidade com com…

1 ano ago

ACTIVISTA É ACUSADO DE INJURIA CONTRA A IMAGEM DO PRESIDENTE DE ANGOLA

Uma pipa de documentos confidenciais em posse do Club-K, dá conta que em finais de…

1 ano ago

SOCIEDADE Saúde alerta para o aumento de casos de malnutrição

As autoridades sanitárias do Cuando Cubango lançaram, ontem, um alerta urgente à sociedade local, em…

1 ano ago

Uso de sementes com ciclo de 120 dias pode alavancar Planagrão

O empresário Carlos Leiria disse que existe, no mercado internacional, sementes híbridas de alto rendimento…

1 ano ago