O segundo carregamento de ferro gusa verde, de 24 mil toneladas, provenientes da Siderurgia do Cutato, localizada no município do Cuchi, província do Cuando Cubango, começou a ser carregado, sábado, no navio atracado no Porto Mineraleiro do Saco Mar, Moçâmedes, com destino aos Estados Unidos da América, numa operação que vai permitir ao Estado angolano arrecadar mais de 9 milhões de dólares.
Segundo o chefe de Produção da Companhia Siderúrgica do Cuchi, Wilton de Oliveira, com este carregamento o país consolida a sua posição como um dos maiores produtores de ferro gusa verde, cuja produção é feita com matéria-prima 100 por cento angolana.
O primeiro carregamento de ferro gusa aconteceu em Novembro de 2023 e foram exportadas mais de 19 mil toneladas, que segundo explicou o chefe de Produção da Siderúrgica foram “muito bem aceites pelo mercado internacional”.
“O nosso primeiro carregamento teve boa aceitação no mercado internacional devido à qualidade do material. Agora, foi produzida essa carga, que podemos considerar como sendo um grande passo para a diversificação da economia de Angola. Vai gerar aí uma receita em torno de nove milhões e meio de dólares e por isso estamos muito felizes em poder contribuir com essa diversidade na economia do país”, frisou.
Wilton de Oliveira afirmou que Angola é o segundo país do mundo, depois do Brasil, a produzir esta matéria-prima com recurso a energias renováveis na indústria de ferro gusa.
A fonte de energia para a produção, explicou, é o carvão vegetal, que “é uma fonte renovável de energia, então a degradação do meio ambiente é quase zero a partir dessa matéria-prima e do reflorestamento que estamos a fazer”.
Uma mais-valia
As primeiras 19 mil toneladas de ferro gusa verde foram carregadas no ano transacto, durante cinco dias, no navio atracado no Porto Mineraleiro do Saco, que tiveram como destino a China e os Estados Unidos da América.
A operação permitiu ao Estado angolano arrecadar mais de 20 milhões de kwanzas. Na altura, o presidente do Conselho de Administração do Porto do Namibe, Nazareth Neto, disse à imprensa que a estratégia do Executivo e da empresa é de que estas operações continuem a ser realizadas, no sentido de haver mais receitas para os cofres do Estado.
“Estamos a trabalhar na criação de condições para que este processo seja contínuo, e não pare, porque o país está a produzir, e esta produção precisa de ser exportada. Daí a razão do nosso trabalho neste momento de reabilitação do terminal Mineraleiro do Saco Mar, para que estas operações sejam feitas com a maior celeridade possível”, declarou.
O PCA do Porto do Namibe informou que a empresa está a ser modernizada com equipamentos de ponta que vão tornar mais viáveis e agilizadas as exportações, assim como vai facilitar as operações.
Actualmente, a Siderúrgica do Cuchi é a primeira unidade fabril de produção de ferro gusa verde em África, utilizando carvão vegetal como redutor no processo de fundição de minério, e emprega 1.700 trabalhadores, dos quais 45 são expatriados.
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