Fonte: JA

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A petrolífera francesa Total iniciou o projecto de ciclo curto Zínia Fase 2, no Bloco 17, que vai produzir 40 mil barris de petróleo em Angola, até meados do próximo ano.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) anunciou, nesta quinta-feira (6), o arranque do ciclo curto Zínia Fase 2, ligado à Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Descarregamento (FPSO), do Pazflor.
Localizado em águas profundas de 600 a 1.200 metros e cerca de 150 quilómetros da costa marítima angolana, os recursos da Fase 2 do Zínia estão estimados em 65 milhões de barris de óleo equivalente.

“O desenvolvimento deste projecto foi feito dentro do cronograma inicialmente estabelecido e com custos de investimento mais de 10 por cento abaixo do orçamento, representando uma economia de 150 milhões de dólares”, refere-se no comunicado.
O presidente do conselho de administração da ANPG, Paulino Jerónimo, citado no documento, considerou que “o Zínia Fase 2 é um projecto-chave para Angola e que chega na altura certa para sustentar a produção do país”.

“Sublinho a importância da nossa parceria com a Total Angola e com os parceiros do Bloco 17, porque em conjunto connosco continuam a investir no desenvolvimento dos recursos petrolíferos do país”, salientou Jerónimo Paulino.
O presidente para África, Exploração e Produção da Total, Nicolaz Terraz, igualmente citado no comunicado, sublinhou que “o arranque com sucesso deste projecto, apesar dos desafios da pandemia, demonstra o compromisso da Total em garantir uma produção sustentável no Bloco 17, para o qual a licença de produção foi recentemente prorrogada até 2045”.

 

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