Foi dada, nesta quarta-feira 25 de Maio, o tiro da largada da 11ª edição da Feira Internacional de Benguela (FIB), no Estádio Nacional de OMBAKA, em alusão do 405º aniversário da cidade de Benguela, considerada mãe das cidades.

Presenciaram o acto da abertura os Ministros de Estado para a Coordenação Económica, da Agricultura e Pesca, da Economia e Planeamento, Governador da provincial de Benguela, deputados a Assembleia Nacional, homens de Negócios, empresários entre outras individualidades.

A 11ª edição do FIB conta com a participação de 224 participações direta e indireta, com um número de percentagens de empresas relacionadas ao comércios e serviços de 30 por centos, cerca de 25 por centos de empresas relacionadas com serviços, cerca de 20 por centos às empresas ligadas as Industriais e outras empresas estão ligadas ao sector institucional, participações internacionais e outros sectores de actividades local.  

Inauguração da 11ª edição da Feira Internacional de Benguela

Convidado a proferir o discurso da abertura, o Ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, fez saber que para além da estabilidade macroeconómica do país, o Executivo de Angola tem focado na sua ação governativa na revitalização da base produtiva do país, com vista ao relançamento do crescimento económico, e o aumento de números de empregos em Angola.

Faz saber ainda que o país está agora a retomar a revelia do corte económico interrompida em 2016, em consequência da crise económica e financeira, que produziu em 2014. De acordo com Ministro de Estado para a Coordenação Económica, Angola saiu da recessão económica no ano passado, num crescimento de 0.7%, mesmo tendo havido esse ano um crescimento negativo no sector petrolífero, de 11.7%, o crescimento global foi positivo em 2021.

“O mesmo deveu-se o facto do sector não petrolífero, ter tido um crescimento muito forte, na ordem de 6.4%, com destaque na agricultura e pecuária, pescas, indústria extrativa, indústria transformadora, comércio, construção, transportes, entre outros”, sublinhou.

Para o responsável, trata-se de uma evidência clara de que o país está a crescer, num paradigma assente. Um paradigma assente na economia não petrolífera, puxado pelo sector privado.

Manuel Nunes Júnior mostra-se otimista sobre o crescimento da ecomimia que estima-se um crescimento de 2.7% e mais uma vez, recorda que é pelo desempenho liderado pelo sector não petrolífera.

Para isso, o ministro voltou a sublinhar os programas como: o programa de apoio à produção, diversificação das exportações do sub sal, das importações, o PRODESI, os programas de privatizações iniciado em 2019, o programa de aceleração de agricultura e pesca familiar (que já está em vigor no país), o programa de reconversão da economia informal e o plano de ação para a produção de empregabilidade, entre outros.

Para o governante, a 11ª edição da Feira Internacional de Benguela, é um passo de um caminho certo do aumento da produção nacional, da diversificação da economia, do aumento das exportações e diminuição das importações.

Visitas às posições da Freira

Já o Governador Provincial de Benguela, Luís da Fonseca Nunes, na sua mensagem de boas vindas, disse aos presentes que esse é o ano da retoma da economia afetada pela profunda acentuada crise económica, a associada à pandemia da covid-19, tornando o mercado económico paralisado praticamente há dois anos.

Com determinação, disciplina e com resiliência, Benguela tem vindo a demostrar a sua capacidade de tornar a economia do país cada vez mais funcional, em diversos sectores que a província de Benguela tem.

Segundo o governador, Benguela reuni as condições geoestratégicas essenciais para em breve se regular como uma verdadeira e legítima plataforma exequível para o desenvolvimento da região da África Austral, e ponderando a nossa economia, sendo que o nosso país é uma logística séria com base à uma resposta séria superando o amanhã.  

Por vez, o responsável do Grupo Arena, organizador da FIB, Bruno Ricardo Albernaz, na sua curta mensagem, não deixou de agradecer os patrocinadores e todos aqueles deforma direta ou indiretamente apoiaram o evento e o governo de Benguela.

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