O ativista cívico e coordenador da Placa do Cazenga mostra-se sético no que diz respeito a Lei Eleitoral, tendo salientando que a mesma pode asfixiar a alternância neste pleito, se não ser resiliente.
Com o título da frase: “MEU VOTO, MEU FUTURO”, o ativista cívico Kambolo Tiaka Tiaka, que fez uma publicação na sua página oficial, diz que, segundo o artigo 123º da Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais, as actas sínteses não serão afixadas nas assembleias de votos, como estabelecia a lei anterior.
Após a votação, as actas serão assinadas pelos membros das mesas, presidente da Assembleia e pelos delegados de listas e, imediatamente, lacradas num envelope, enviadas à CNE.
“Nós, o povo, não devemos permitir esse absurdo, temos de encontrar outros meios para controlar e fazer respeitar a nossa vontade/escolha”, alertou o actvista na sua página.
Segundo o activita a democracia em Angola está gravemente doente, internado na Unidades de Terapia Intensiva (UTI), o que é necessário muita coragem, resiliência e virilidade para ser tirado na UTI que se entra.
“Ainda vamos a tempo”, alertou o activista cívico Kambolo Tiaka Tiaka, continuando que, na sua modesta opinião, se as coisas continuarem assim, a oposição não concorra, a não ser que no fundo, no fundo não se quer a tão propalada mudança.
Osvaldo Sérgio Correia Kaholo e Xitu Milongu Ya Xitu, dois filhos desta Angola, símbolos da resistência, apelam, pois não devem ser menosprezados, que eleições não derrubam ditaduras, concluiu.