O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior contestou, em Benguela, no sábado 23 de Julho, o facto do presidente da república, João Lourenço, estar a efetuar contratos públicos de milhões e milhões que compromete um estado, segundo as quais, por um presidente que está em fim de mandato, não deve fazer nenhuma assinatura porque o governo está em gestão, já não está mais a governação.
Falado aos jornalistas logo após à saída da apresentação pública do manifesto leitoral da UNITA, Costa Júnior defende ter uma calma nas questões do tratamento de visões do Estado.
“Tá claro para nós todos que o governo é incompetente para as responsabilidades à que está obrigado”. Para o cabeça de lista do maior partido na oposição, o governo de João Lourenço está a se demostrar ser incompetente, incapaz e não tem vontade política de respeitar a sua missão de governar para todos, em respeito a constituição e a lei.
“Isso é uma mensagem que todos, mais todos, devem ter como um facto, mas isto, não é uma especulação”, assegurou.
Segundo o residente da UNITA, neste período, João Lourenço, já não deve fazer nenhuma assinatura porque o governo está em gestão e já não está mais em governação, “não pode assinar mais nada que seja de obrigatório cumprimento, porque o presidente da república é candidato, está em campanha eleitoral. As leis são claras sobre essa matéria. Nós conhecemo-la muito bem. Não há aqui um desconhecimento mínimo das leis”, disse.
Manifesto eleitoral
No lançamento do manifesto eleitoral da União Nacional pra Independência Total de Angola (UNITA) foi conhecido o lema e o Hino que vai dominar toda campanha eleitoral sendo que o slogan da campanha é: “A HORA É AGORA” e o Hino é da autoria do conceituado músico e compositor, Bonga Kwanda.
O manifesto está dividido por três partes, sendo que na primeira, a UNITA tem como prioritário o combate à pobreza; saúde; fomento à Habitação, desenvolvimento rural e urbano; educação e cultura, Família Igualdade de Género e criança; juventude e desposto; mulher; inserção social para antigos combatentes e ex-militares.
Na segunda parte, os eixos estratégicos foram divididos por quatro capítulos: Emergência Nacional, Reforma do Estado, Responsabilidade e Responsabilidade Social e Desenvolvimento Económico Sustentável.
No seu manifesto, a UNITA propõe dar uma salário mínimo de 150 mil Kwanzas, sendo um dos maios para o combate à pobreza e a fome, que segundo o presidente da UNITA Adalberto Costa Júnior, ainda vai se precisa fazer uma constatação nacional, por considerar ter haver muita especulação, falta de referências, “aquilo que o Instituto Nacional de Estatística publica, muitas das vezes é obrigado faze-lo pelo governo, como vossas Excelências sabem, ouvem publicações penalizadores pelos diretores do Instituto Nacional de Estatística”, disse, salientando que o seu GIP vai governar com responsabilidade.