A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), que se encontra em Angola desde Novembro, reúne na segunda-feira, com a ministra das Finanças Vera Daves de Sousa.

Estão previstos, igualmente, encontros de trabalho com outros departamentos ministeriais, com realce para o das Obras Públicas e Ordenamento do Território, Comércio e Indústria e Recursos Minerais, Petróleo e Gás.

A agenda, segundo uma nota de imprensa, prevê, também, encontros com o sector privado, parceiros multilaterais de desenvolvimento, Ministério da Economia e Planeamento e com o Banco Nacional de Angola.

A missão conjunta do Fundo Monetário Internacional (FMI) está a realizar uma jornada de monitoramento, no âmbito do Programa Pós-Financiamento sobre a vigilância regular enquadrada no artigo IV do acordo Constitutivo do Fundo, sob a liderança de Amadou N- R. Sy, o novo chefe de missão.

Em Outubro, uma delegação chefiada pela ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, participou, em Washington, nas reuniões anuais do Banco Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). O evento juntou os principais players da economia e finanças internacionais, para análise de assuntos actuais e pertinentes. Foram as as primeiras reuniões totalmente presenciais desde o surto da Covid-19.

Numa entrevista à imprensa em Washington, após encontros com representantes do Banco Mundial, a ministra das Finanças afirmou que a mobilização de recursos financeiros para o país era um dos grandes temas da agenda dos encontros com as Instituições de Bretton Woods.

“Partilhámos com o grupo Banco Mundial quais são as nossas principais necessidades no domínio das infra-estruturas, no domínio do apoio ao sector privado, no domínio da assistência técnica e esperamos que, quer o grupo Banco Mundial, quer o Banco Africano de Desenvolvimento e as outras instituições com quem nos formos reunir nos apoiem na materialização do conjunto de projectos e programas que estamos a preparar”.

Para a ministra, o início seria a preparação do Plano de Desenvolvimento Nacional para o período de 2023 a 2027 e o Executivo solicitou “apoio ao nível de conhecimento e de ideias aos parceiros multilaterais para que estas estratégias estejam alinhadas com o PDN”.

Angola é membro do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional desde 1989 e, nos últimos anos, tem vindo a cimentar a sua relação com estas instituições, mediante programas específicos, tendo em vista a melhoria da gestão e consolidação das contas nacionais, aperfeiçoamento dos mecanismos de investimento e a promoção do crescimento económico e social do país.

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