Angola lidera esforços para transformar o corredor do Lobito numa artéria vital para o comércio regional.
O Corredor do Lobito, um projecto de infra-estrutura de grande envergadura, está a avançar rapidamente com o apoio substancial do Governo de Angola e dos seus parceiros internacionais. Este corredor estratégico, que liga Angola à República Democrática do Congo (RDC) e à Zâmbia, visa impulsionar a integração económica e facilitar o comércio regional, tornando-se uma infra-estrutura crucial para a África Austral.
Investimento Italiano e Britânico
Em alinhamento com o Plano Mattei e a PGI da Primeira-Ministra Meloni, a Itália comprometeu-se a investir 320 milhões de dólares em subsídios, capital próprio e capital de dívida. Este investimento financiará a construção de uma nova secção ferroviária de 800 quilómetros, parte da primeira rede ferroviária transcontinental de acesso aberto em África. Este projecto ambicioso é visto como um catalisador para o desenvolvimento económico, facilitando o transporte de mercadorias e promovendo a conectividade entre os mercados regionais e globais.
Os Estados Unidos também se comprometeram com um investimento significativo, de cerca de250 milhões de dólares. O financiamento americano será crucial para a modernização tecnológica e logística do corredor, incluindo sistemas avançados de gestão de transporte e segurança. Este investimento visa garantir que o Corredor do Lobito não só seja eficiente mas também seguro e tecnologicamente avançado.
Simultaneamente, o Reino Unido anunciou um compromisso adicional de mais de 50 de dólares milhões para apoiar projectos de infra-estrutura de energia limpa e transmissão, além de levantamentos geológicos ao longo do Corredor do Lobito. Estes levantamentos são essenciais para identificar e utilizar de forma eficaz os recursos naturais presentes na região, promovendo um desenvolvimento sustentável.
Novas Actualizações
Corredor do Lobito com mais investimentos com obras estratégicas
O Corredor do Lobito, uma das infra-estruturas mais importantes para a
integração económica na África Austral, recebeu recentemente significativos
investimentos internacionais e está a avançar com obras estratégicas que
prometem transformar a dinâmica comercial da região.
Em apoio ao Plano Mattei e ao PGI do Primeiro-Ministro Meloni, a Itália reafirmou o seu compromisso ao consórcio liderado pelos Estados Unidos e pela União Europeia, alocando 320 milhões de dólares em subsídios, capital próprio e capital de dívida. Este montante será utilizado para financiar a construção de uma nova secção ferroviária de 800 quilómetros, que faz parte da primeira rede ferroviária transcontinental de acesso aberto em África.
Simultaneamente, o Reino Unido anunciou novos compromissos superiores a 50 milhões de dólares para apoiar projectos de infra-estrutura de energia limpa e transmissão, além de financiamentos para levantamentos geológicos ao longo do Corredor do Lobito. Estes levantamentos são cruciais para a identificação e utilização eficaz dos recursos naturais presentes na região.
As obras para a construção da nova secção ferroviária estão em andamento acelerado. Segundo a CFB (Caminho de Ferro de Benguela), a nova linha ferroviária permitirá um aumento significativo na capacidade de transporte de mercadorias, facilitando o escoamento de minerais e produtos agrícolas para o porto de Lobito e, posteriormente, para os mercados internacionais.
O Porto do Lobito, por sua vez, está a passar por uma modernização e ampliação, com novos equipamentos para manusear grandes volumes de carga. Estas melhorias são essenciais para garantir que o porto possa acomodar o aumento previsto no tráfego de mercadorias.
Espera-se que o Corredor do Lobito promova uma maior integração económica entre Angola, a RDC e a Zâmbia, fortalecendo as economias locais e criando novas oportunidades de emprego. A infra-estrutura também é vista como um catalisador para o desenvolvimento sustentável, com um foco especial em práticas ecológicas e na utilização de energia limpa.
O Ministro dos Transportes de Angola, Ricardo de Abreu, afirmou que “estes investimentos representam um marco significativo para o desenvolvimento económico de Angola e da região. A colaboração internacional é crucial para a realização deste projecto ambicioso que trará benefícios duradouros para todos os países envolvidos.”
O Corredor do Lobito está bem posicionado para se tornar numa artéria vital para o comércio e o crescimento económico na África Austral. Com o contínuo apoio de parceiros internacionais e o foco em práticas sustentáveis, o futuro do corredor parece promissor, com previsões de inauguração da nova secção ferroviária para o final de 2025.
Esta actualização reafirma o compromisso de Angola e dos seus parceiros em transformar o Corredor do Lobito numa infra-estrutura de classe mundial, capaz de impulsionar o desenvolvimento económico e melhorar a qualidade de vida na região.
Cronograma e Fases
Fase 1: Planeamento e Parcerias (2018-2019)
Objectivo: Estabelecer a base do projecto através de parcerias estratégicas e financiamento inicial.
Acções:
• Reabilitação inicial do Caminho de Ferro de Benguela (CFB).
• Modernização preliminar do Porto do Lobito.
• Assinatura de memorandos de entendimento com parceiros internacionais.
• Mobilização de financiamento e recursos técnicos.
Investimento: $150 milhões
Fase 2: Início das Obras e Infra-estrutura (2020-2021)
Objectivo: Iniciar a construção e modernização das infraestruturas críticas.
Acções:
• Construção de novas secções ferroviárias.
• Melhoria das estradas complementares ao sistema ferroviário.
• Implementação de práticas de construção sustentável.
Investimento: $200 milhões
Fase 3: Expansão e Desenvolvimento
Sustentável (2022-2023)
Objectivo: Expandir a
infraestrutura e garantir
práticas sustentáveis.
Acções:
• Construção de uma nova secção ferroviária de 800 quilómetros.
• Modernização contínua do Porto do Lobito.
• Implementação de programas sociais para as comunidades locais.
• Parcerias estratégicas com a União Europeia e o Reino Unido.
Investimento: $370 milhões
Fase 4: Consolidação e Integração Regional (2024-2025)
Objectivo: Consolidar as infra-estruturas e promover a integração económica regional.
Acções:
• Conclusão da nova secção ferroviária e infraestruturas complementares.
• Fortalecimento da cooperação regional com a RDC e a Zâmbia.
• Planeamento de futuras expansões e melhorias
adicionais.
Investimento: $250 milhões
Impacto Económico e Social
Crescimento Económico e Atracção de Investimentos. Espera-se que o Corredor do Lobito simplifique significativamente o movimento de mercadorias entre a Zâmbia e os mercados globais via Oceano Atlântico, reduzindo custos e tempos de trânsito. A infraestrutura melhorada atrairá investimentos em Logística, Mineração, Agricultura e sectores correlatos, criando empregos e impulsionando as economias locais.
Integração Regional e Desenvolvimento Sustentável. O projecto promove a cooperação regional e a integração económica entre Angola, RDC e Zâmbia, fomentando a estabilidade e o crescimento económico. Além disso, há um forte enfoque em práticas sustentáveis e no uso de energia limpa para minimizar o impacto ambiental, alinhando-se aos objectivos globais de desenvolvimento sustentável.
Desenvolvimento Comunitário
A criação de empregos locais e programas de formação são componentes essenciais do projecto, melhorando as condições de vida e oferecendo novas oportunidades às comunidades locais. As melhorias nas infraestruturas sociais, como Saúde e Educação, também são prioridades, garantindo que os benefícios do projecto sejam amplamente distribuídos.
Declarações Oficiais
O Ministro dos Transportes de Angola, Ricardo de Abreu, declarou: “Estes investimentos representam um marco significativo para o desenvolvimento económico de Angola e da região. A colaboração internacional é crucial para a realização deste projecto ambicioso que trará benefícios duradouros para todos os países envolvidos.”
Perspectivas Futuras
O Corredor do Lobito está posicionado para se tornar numa artéria vital para o comércio e o crescimento económico na África Austral. Com o contínuo apoio de parceiros internacionais e um foco firme em práticas sustentáveis, o futuro do corredor parece promissor, com previsões de inauguração da nova secção ferroviária para o final de 2025.
Esta actualização reafirma o compromisso de Angola e dos seus parceiros em transformar o Corredor do Lobito numa infraestrutura de classe mundial, capaz de impulsionar o desenvolvimento económico e melhorar a qualidade de vida na região.