Fonte: JA

O “Kulusu”, primeiro objecto que o Reino do Congo recebeu no contacto com os portugueses, é a principal atracção deste mês do Museu Nacional de Antropologia, informou, ontem, em Luanda, o director da instituição, Álvaro Jorge.

 

Este mês, destacou, o museu quer assegurar a divulgação do acervo cultural para fins educativos, em especial à nova geração, e já recebeu a visita de muitos estudantes e estrangeiros interessados em explorar mais os aspectos culturais das várias etnias nacionais.

A peça exposta, feita em bronze e madeira, representando  Cristo martirizado, é um crucifixo de carácter religioso com um perfil marcadamente aculturado, reflectindo o resultado da acção dos missionários desenvolvida no antigo reino do Kongo.

O Museu de Antropologia possui um acervo de seis mil objectos (constituído, em parte, pelo espólio do antigo Museu de Angola e do Dundo), com peças etnográficas que descrevem o quotidiano de diferentes grupos etnolinguísticos.

Em Novembro do ano passado, o museu ganhou o seu depósito central, contíguo ao edifício principal, com capacidade para albergar seis mil peças. A infra-estrutura vai, fundamentalmente, garantir a protecção e preservação do acervo destinado à pesquisa e exposição.

 

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