Cerca de cem funcionários dos mais de quatro mil trabalhadores afecto a Sonangol Investimentos estacionados na Zona Especial Econômica (ZEE),  Manifestaram, nesta segunda-feira 23 de Maio, defronte ao edifício da Sonangol.E.P, na Mutamba, na província de Luanda, em causa está os atrasos salariais referente aos meses de 2021, após a privatização das mais de 25 industriais ligadas empresa petrolífera Angolana.

De acordo com o porta-voz do Sindicato Democrático dos Trabalhadores Industriais, Comércio e Serviço de Luanda, (SINDETRANDCOSL), Diogo António Macolo, o caso já se arrasta desde os anos de 2018, 19 e 2020, com a exigência do sindicato, foram pagos estes anos, aguardando apenas os salários referente ao ano de 2021, que segundo a qual, a Sonangol EP, já disponibilizou cerca de 16 mil milhões para liquidar as dívidas com os trabalhadores.

Segundo o responsável sindical, a Sonangol Investimentos nega-se a pagar os retroativos do ano 2021, alegando que já não fazem parte dos quadros da Sonangol.


Diogo António disse que é tudo mentira por não existir nenhuma rescisão de contrato com a petrolífera.

O porta-voz deu a conhecer que no último encontro com a entidade empregadora, lavrou-se um acto em que as partes concordaram em que a Sonangol-EP pagará os salários de  2021, até hoje não se faz os pagamentos, razão pelo qual juntaram-se para protestar defronte ao edifício da Sonangol que é a detentora da Sonangol Investimento industrial.

Os trabalhadores acusam os responsáveis da Sonangol Investimentos, citando Alexandre Dias dos Santos, PCA da SIND e David Bengani o jurista da empresa, como estando a inviabilizar o andamento do processo.

Os mesmos evocam que muitos funcionários estão a ficar sem como sustentarem-se, outros com problemas de pagar rendas e expulsão dos filhos das escolas, por isso lançam grito de socorro ao Presidente da República para intervir.

Diogo António Macolo disse que os trabalhadores só estão a exigir o pagamento dos salários e não pedir o reenquadramento dos funcionários que foram despedidos depois da privatização das empresas.

Fonte: Correio da Kianda

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