Pela luta da liberdade de Imprensa, o jornalista Zé Manel foi homenageado na sexta-feira última 10 de Junho, pelo Sindicato Nacional dos Jornalistas Angolano, pelo seu empenho na liberdade de Imprensa que tando a classe defende. A homenagem enquadra-se nas comemorações do 30º aniversário do sindicato dos jornalistas de Angola.

O Jornalista disse que todo esse reconhecimento vem pela sua forma de fazer um jornalismo livre e independente na cidade das acácias rubras.

Falando do estado actual do Jornalismo na província de Benguela, o homologado assegurou que o jornalismo nas terras de OMBAKA, está de acordo com as realidades, “neste momento como vocês sabes, o Estado ainda detém o monopólio de uma grande parte de comunicação social”.

Zé Manel fez saber que não é novidade que, esses órgãos tutelados pelo Estado ainda não oferecem um serviço exato do ponto de vista das regras claras e transparentes da liberdade de imprensa.

O profissional reconhece que de alguma forma, na província de Benguela há jornalistas independes, que debaixo de todas as dificuldades que o mercado tem, têm sabido levar ao bom porto a bandeira de um jornalismo credível na província.

Determinação, ser acutilante e perseverança é o conselho deixado pelo jornalista sénior, aos mais novo da classe, salientando que hoje em dia muitos valores do ponto de vista técnico cientifico, em função às novas tecnologias, “à nova geração eu, peço que se entreguem em cada dia que passa, neste mundo apaixonante das novas tenologia de informação que oferecem hoje mais elementos, mais oportunidades, mais ferramentas para lidarmos com o jornalismo no nosso dia-a-dia”, aconselhou.

Na sua página oficial do facebook, Zé Manuel expressou o seguinte: Por ocasião dos 30 anos de existência do SJA – SINDICATO DOS JORNALISTAS ANGOLANOS, foi-me entregue esta sexta-feira em Benguela, o DIPLOMA DE MÉRITO pelos meus feitos na luta pela LIBERDADE DE IMPRENSA, nas mãos do secretário geral Teixeira Cândido.

Com este reconhecimento, agradeço o José Cabral Sande, por ter aceite a minha “matricula” no jornalismo e ao Frei Paulo, ex-diretor da Rádio ECLÉSIA, por ter aceite o meu ingresso nesta instituição depois de ter sido “corrido” da Rádio Morena.

Dedico ainda este reconhecimento, aos meus detratores onde se incluem “amigos” que participaram no “banquete” que ditou o meu cobarde afastamento da Rádio Morena em 2000, certos de que iria parar para a sargeta.

Aos meus verdadeiros amigos que estenderam as mãos nos momentos mais difíceis da minha vida, quando fui empurrado para o desemprego.

A minha esposa, filhos e família que sempre se mantiveram firmes e solidários a minha causa.

Nestes 30 anos de luta pela LIBERDADE DE IMPRENSA, não deixo de olhar pelo meu “retrovisor” com imagens de três JULGAMENTOS e três absolvições:

Processos movidos por um ex-Vice governador de Benguela, um empresário e o EMG-Estado maior general das FAA, na altura liderado por João de Matos.

Obrigado SJA Teixeira Cândido pelo “papel”.

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