Um novo selo de certificação “Feito em Angola”, bem como um verde para produtos orgânicos, biodegradáveis e sustentáveis, foram, esta sexta-feira, 1 de Julho, apresentados, em Luanda, pelo Instituto Nacional de Apoio às Micro Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), para transmitir confiança aos consumidores.

O presidente do Conselho de Administração do INAPEM, João Nkosi, que apresentou os selos à 70 empresários da Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, destacou o código QR estampado no “Feito em Angola” pelo conteúdo de segurança e a informação relativa às características dos produtos.

Enquanto o “Feito em Angola” disponibiliza  informações sobre os produtos tais como onde e quem fabricou, localização da empresa e período de validade,  o selo verde está associado à dinâmica que muitas empresas têm estado a desenvolver na valorização do meio ambiente com a reciclagem e a biodegradabilidade dos resíduos.

João Nkosi referiu que a primeira apresentação do novo selo foi feita na ZEE, por ser um espaço que concentra várias empresas, principalmente do sector industrial de um país como Angola, com necessidade de valorização da produção interna.

O responsável acrescentou que aquele primeiro encontro depois da aprovação do Decreto Presidencial 160/2022, 17 de Junho, que cria os serviços “Feito em Angola”, foi realizado na ZEE por ser uma concentração de unidades que operam com mais de 70 por cento de matéria-prima local.

Na ocasião, o responsável comprometeu-se a disponibilizar dois técnicos na ZEE para apoiar as empresas, por entender que é preciso ir ao encontro das expectativas criadas e da valorização da produção nacional, oferecendo, ainda, apoio na divulgação dos produtos e  das empresas que aderirem ao selo, num site que está a ser construído.

Essa vantagem é acrescida do facto de a adesão ao selo figurar entre os critérios de  habilitação ao financiamento, no quadro da dinâmica esperada da reestruturação do Programa de Apoio ao Crédito (PAC).

Segundo João Nkosi, o INAPEM tem 1150 projectos de financiamento de todo o país em execução no Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), avaliados em 41 mil milhões de kwanzas.

Fonte: JA

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