A proibição da importação de alguns produtos da cesta básica em sacos, como exemplo, o término da importação dos produtos, nos sacos de 25 e 50 quilogramas, em substituição do granel, coloca em causa a competitividade económica, que se consubstancia ao favorecimento a produção local, actualmente sem capacidade para atender o país todo.
O governo angolano anunciou recentemente importar a granel produtos da cesta básica, em vez de os adquirir já embalados, de modo a “poupar divisas” e apoiar a economia local. A informação divulgada recentemente pela directora nacional do Comércio Externo angolano, Augusta Fortes, onde fala de 15 produtos da cesta básica a granel, que passarão a ser importados a partir de Junho próximo.
A referida medida do governo angolano trás no seio dos economistas, opiniões que por um lado convergem com a decisão do executivo e por outro lado, as que falavam em desvantagem de tal medida, como é o caso do economista Osvaldo Cruz que diz que tal decisão se circunscreve nos sucessivos erro que se tem vindo a cometer, no capítulo das políticas económicas.
Bastante céptico e a favor de uma economia distante das mãos do estado, ao comentar a decisão do governo angolano que irá proibir a partir de Junho a importação de alguns produtos da cesta básica em sacos, como exemplo, o termino da importação dos produtos, nos sacos de 25 e 50 quilogramas, em substituição do granel, o economista diz que tal medida, tende a favorecer o proteccionismo, o que coloca em causa a competitividade económica, que se consubstancia ao favorecimento a produção local, actualmente sem capacidade para atender o pais todo.
Na posição do economista, o fomento a produção local constitui uma das vias para a saída do problema da falta de alimento que o país enfrenta, ligada a pouca produção agrícola, motivada por diversos factores. Outro não é de todo salutar tal posição na medida em que a produção nacional não está longe de constituir por si só, o garante na distribuição quantitativa, essencialmente dos produtos da cesta básica.
Uma das vias que garanta vantagem para actual decisão do governo angolano, tem que ver com o estimulo que deve ser dado aos produtores nacionais cuja, produção torna-se considerável a uma percentagem capaz de atender o pais e incentiva-los com apoios do próprio estado, para o aumento da produção de forma paulatina. Desse jeito, afirma o economista, esta decisão faz sentido, ao mesmo tempo estimula a produção nacional.
Limitar só por limitar, darmos essa responsabilidade a produção nacional e a mesma for insuficiente para abastecer todo o mercado nacional, teremos os resultados que já assistimos no passado. Um dos exemplos é a limitação na importação do cimento, dos produtos alimentares e perante tal decisão vimos quais foram os resultados, sobretudo na vida dos cidadãos – afirma o economista Osvaldo Cruz.
Sobre a importação dos produtos a granel é medida do governo criar uma indústria de produção de sacos de plásticos para a embalagem dos produtos que serão importados a granel. Porem, ainda assim Osvaldo Cruz diz não ser viável, por entender que a carroça é sempre colocada a frende dos bois, ao argumentar o facto de, o governo tomar a decisão primeiro da não entrada dos produtos ensacados e depois criar industria para produção do saco, o que deveria ser o contrário.
Outro cancro que enferma a vida do país são os decretos, para a implementação das políticas, com olhar particular ao sector económico. O economista Osvaldo Cruz defende que os decretos não resolvem os problemas da economia e diz que o êxito do sector económico passa por uma legislação própria, onde esta assentes e clarificados a lei da procura e da oferta, acrescentando que, hoje o contexto da procura é maior, devido a ausência da oferta.
Não precisas limitar que o produto seja embalado no exterior para promover a produção interna. O que deve existir na prática é que, o estado deve se comprometer com o seu principal papel que é a criação de um ambiente de negócio, onde o empresário se sinta protegido e tenha vontade de apostar e ter a garantia da confiança do mercado, longe dos decretos que de alguma forma inibem as iniciativas dos investidores. Por outro lado, o empresário precisa de bancos abertos ao financiamento, de meios de comunicação que funcionem como é o caso das estradas que inviabilizam as iniciativas nacional – disse o economista.
Sobre o protecionismo a qual o analista terá referido, esclarece que a medida do governo sobre a importação dos produtos a granel é de todo uma medida protecionista, ou seja, tal medida visa proteger uns e prejudicar outros, deixando de lado os empresários, que na posição do economista, deveriam ser chamado para darem os seus subsídios relativamente a decisão do governo, sobre a importação dos produtos a granel, em substituição aos produtos ensacados, que fazem o leque dos produtos da cesta básica.
Sobre o equilíbrio dos preços dos produtos da cesta básica, anunciado recentemente pelo governo, Osvaldo Cruz que diz que tal decisão tem apenas pernas politicas, no capítulo do seu desenvolvimento e vai mais longe ao afirmar que a alta ou baixa dos preços não passa por decisões politicas. E volta reiterar o papel do estado diante das políticas económicas, como é o caso do melhoramento das vias de acesso, a facilidades dos empresários diante dos financiamentos entre outros. Caso a medida do governo prevaleça, estaremos daqui a falar em subvenção aos produtos em que dividir que os seus preços sejam baixados